terça-feira, 6 de outubro de 2009

Mais uma voltinha de bike







Num passado domingo, fui dar uma volta de bike com dois colegas, o João Paulo e o Nelson (os únicos que conseguiram "atraiçoar" a caminha) para um sitio que nunca tínhamos andado, a zona ribeirinha de Lisboa.Começamos na zona da Expo, na margem do Trancão, que está muito mais limpo por sinal.Percorremos toda a zona da EXPO, muito fixe, calminho e sem "subidas",sem pedra solta, sem areia, sem lama, sem raízes de arvores nos caminhos, a chamada volta citadina, e lá fomos nós a apreciar as palmeiras, os passeios, as torres os cachorrinhos, as trelas dos cachorrinhos, as donas dos cachorrinhos, ok, estamos a falar de BTT.


Esta zona depois de requalificada aquando da Expo98, ficou um espectáculo, um real portal das boas-vindas da Capital para quem nos visita, e também ficamos todos a ganhar com uma zona "limpa" para o BTT.

Após terminada a zona da Expo, aonde a grande esmagadora maioria das pessoas que estavam a andar de bicicleta voltaram para trás, decidimos continuar, rumo a stª. Apolónia, a assim fomos, por entre contentores, obras, valas, buracos obras e mais obras, mas como íamos de BTT tudo passamos, chegamos a stª. Apolónia, e o terreiro do paço era já ali, prosseguimos, entramos então numa zona propícia para a prática do BTT, toda a zona ribeirinha até Algés está apetrechada de ciclo vias e de zonas para bicicletas.

A zona perto do rio é muito agradável para andar de bike, passamos pela zona do Cais de Sodré, zona aonde começa outra ciclo via, muito fixe, depois a zona das docas, era Domingo e ainda cheirava ao perfume das ninas que ali estiveram na noite passada, mas agora as ruas estavam sem ninguém, boas para acelerar-mos um pouco.

A partir de Algés encontra-mos uns trilhos, mesmo junto a foz do Tejo em terra batida, muito bons. Apanhamos então os paredões da Marginal que nos levou até Carcavelos, paramos então para o piquenique habitual, a olhar para o “Mar”, decidimos voltar para trás visto já estarmos com cerca de 28 Kms. e termos todo o caminho de volta.


De volta aos carrinhos o Nelson lembrou-se de FURAR, “Ninguém fura em Lisboa”, manifestamos nós, 80% do percurso era em alcatrão, 17% era em paralelos, e ele foi logo ESPETAR nos 3% que restam, mais de 11 abrolhos na roda de trás, nunca tinha visto tantos furos numa câmara de ar……… deve ter escolhido a única abrolheira, existente em toda a região de Lisboa esta planta da família das zigofiláceas, contemplou o Nelson com hipótese de trocar rapidamente de câmara de ar.Já com a rodinha boa, lá fomos nós fazer o restante do passeio até á foz do Trancão. Bebemos uma aguinha, esticamos o pernil, espreitamos mais uns cachorrinhos que passavam, e lá fomos nós para casa, com o sentido do dever cumprido, nesta volta citadina.

Boas Voltas

1 comentário:

Daniel Soares disse...

Com que então a passear por Lisboa de BTT. Já andei por esses lados umas vezes, mas para os lados de Sacavém (sentido contrário daquele que vocês fizeram) existe um traçado engraçado para fazer com muito menos alcatrão.
Qualquer dia tenho de me juntar a vocês! ;)